Psicólogo

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Sharlys Jardim Da Silva Santos

Ao trabalhar com um cliente novo na abordagem fenomenológica-existencial, o procedimento é centrado na criação de um espaço seguro, acolhedor e livre de julgamentos, permitindo que o cliente explore a sua experiência subjetiva. Aqui está um resumo das etapas geralmente seguidas: 1. Primeira Sessão: Construção da Relação Terapêutica Apresentação Mútua: O terapeuta explica brevemente a abordagem fenomenológica-existencial e como será o trabalho conjunto. O cliente é convidado a falar sobre suas expectativas e razões para buscar terapia. Esclarecimento de Expectativas: Explora-se o que o cliente deseja alcançar na terapia, estabelecendo uma compreensão inicial de suas necessidades e objetivos. Construção do Espaço Seguro: Acolhe-se o cliente com empatia, promovendo um ambiente de confiança. 2. Exploração da Experiência Subjetiva Foco no "Aqui e Agora": O terapeuta explora como o cliente vivencia as situações atuais, sem interpretações ou julgamentos. Perguntas abertas como “Como você está experienciando isso neste momento?” são comuns. Compreensão do Mundo do Cliente: Procura-se compreender como o cliente percebe a si mesmo, os outros e o mundo. Não se trata de interpretar, mas de compreender o significado atribuído pelo cliente às suas experiências. 3. Identificação de Temas Centrais Temas Existenciais: Questões como liberdade, responsabilidade, isolamento, morte, autenticidade e o sentido da vida muitas vezes emergem naturalmente durante as sessões. Exploração dos Valores do Cliente: O terapeuta ajuda o cliente a identificar e refletir sobre os valores que orientam as suas escolhas e como eles se alinham com a sua vida atual. 4. Processo Terapêutico Continuado Apoio na Reflexão: Ajuda o cliente a refletir sobre seus pensamentos, emoções e comportamentos, promovendo maior consciência e autenticidade. Responsabilidade e Escolha: Incentiva-se o cliente a assumir a responsabilidade por suas escolhas e a explorar como pode viver de maneira mais alinhada com seus valores e aspirações. Exploração do Significado: Trabalha-se para descobrir novos significados e possibilidades em situações que antes pareciam limitantes ou sem saída. 5. Reavaliação Contínua Flexibilidade no Processo: O terapeuta adapta-se às necessidades emergentes do cliente, permitindo que o trabalho evolua de forma orgânica. Avaliação do Progresso: Periodicamente, o cliente e o terapeuta refletem sobre os avanços realizados e ajustam os objetivos conforme necessário. Este procedimento é moldado pelas necessidades individuais de cada cliente. A abordagem fenomenológica-existencial prioriza o respeito à singularidade e ao ritmo de cada pessoa, permitindo que a terapia seja um processo profundamente personalizado.

Atualmente estou realizando o Doutorado em andamento em Sociologia Política. Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, UENF, Brasil. com período sanduíche em Universidad de Sevilla Faculdad de Psicologia (Departamento de Psicologia Social) , ESPANHA. Possuo Mestrado em Cognição e Linguagem. Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, UENF e sou Especialização em Pós-Graduação em Psicoterapia Existencial e Gestalt-Terapia.

Iniciei a minha carreira como Psicólogo Clínico no ano de 2015 assim que eu me formei na Graduação de Psicologia.

Com todos os diferentes tipos de clientes e demandas.

Atualmente, atuo em um projeto de minha autoria denominado: Grupo de Vivência Psicoterapêutica, destinado a um público com idade acima de 18 anos. O método de atuação é a terapia de grupo fenomenológica-existencial, que tem como objetivo o desvelamento de fenômenos existenciais oriundos de aspectos como a temporalidade, ser-no-mundo, ser-com-o-outro, finitude, entre outros conceitos ontológicos. Este tipo de terapia de grupo tem como finalidade auxiliar os participantes a compreenderem o sentido de sua existência, percebendo-se de forma consciente e supraconsciente. A partir disso, espera-se que eles sejam capazes de compreender os próprios conflitos e trabalhar na resolução de seus dilemas existenciais, promovendo um aprofundamento no autoconhecimento e na superação de dificuldades. Além disso, o grupo proporcionará suporte para que os participantes percebam e compreendam seus próprios problemas, desenvolvendo ferramentas para solucioná-los. A psicoterapia de grupo, nesta abordagem, será conduzida por meio de conversas e diálogos entre os participantes, mantendo todos em uma posição igualitária, ou seja, dispensando qualquer forma de hierarquia do saber. Isso permitirá a criação de um espaço coletivo de construção compartilhada entre terapeuta e participantes, promovendo um ambiente democrático e colaborativo. Objetivo Geral Proporcionar aos participantes uma reflexão sobre sua existência, permitindo que compreendam seus dilemas pessoais e suas relações com os outros, com o mundo e consigo mesmos, de forma consciente e supraconsciente.

Se um cliente está em busca de um profissional da abordagem fenomenológica-existencial, é essencial que ele saiba como identificar um terapeuta qualificado e como se preparar para essa jornada terapêutica. Aqui estão algumas orientações úteis: 1. Pesquise a Formação do Profissional Certifique-se de que o terapeuta tenha formação específica na abordagem fenomenológica-existencial, além de credenciamento em uma instituição confiável. Verifique se o profissional participa de grupos de supervisão ou atualizações constantes na área, o que é essencial para um bom acompanhamento clínico. 2. Encontre Alguém que Valorize a Singularidade A abordagem fenomenológica-existencial destaca-se por valorizar a experiência única de cada pessoa. Busque um profissional que demonstre interesse genuíno em ouvir e compreender você como um ser único, sem impor julgamentos ou diagnósticos rígidos. 3. Verifique a Abordagem Terapêutica Pergunte como o terapeuta trabalha na prática. Profissionais dessa abordagem geralmente utilizam diálogos abertos para explorar questões como autenticidade, liberdade, responsabilidade e o sentido da vida. Certifique-se de que você se sente confortável com esse estilo de trabalho. 4. Confie no Alinhamento de Valores É importante que você sinta confiança e uma conexão inicial com o terapeuta. Um dos pilares dessa abordagem é a relação entre cliente e terapeuta, que deve ser baseada no respeito e na igualdade. Escolha alguém que crie um espaço seguro e empático para você explorar sua existência. 5. Tenha Clareza Sobre Suas Expectativas Antes de iniciar a terapia, reflita sobre o que você está buscando: entender o sentido da vida? Superar dilemas existenciais? Lidar com perdas ou transições? Compartilhar isso com o terapeuta ajudará a alinhar os objetivos. 6. Prepare-se para um Processo Transformador Esteja aberto a explorar questões profundas e, por vezes, desafiadoras. A terapia fenomenológica-existencial é menos sobre "soluções rápidas" e mais sobre encontrar um caminho autêntico para viver com consciência e liberdade.

Antes de iniciar um processo terapêutico com um profissional da abordagem fenomenológica-existencial, é útil que o cliente reflita sobre algumas perguntas importantes. Isso ajudará a clarear suas expectativas, aprofundar sua autoconsciência e maximizar os benefícios da terapia. Aqui estão sugestões de perguntas que podem orientar esse processo: 1. Sobre sua Vivência Atual O que estou sentindo neste momento da minha vida? Quais são as questões ou dilemas que mais me incomodam? Como percebo minha relação comigo mesmo, com os outros e com o mundo ao meu redor? 2. Sobre Suas Expectativas para a Terapia Por que decidi buscar terapia agora? O que espero alcançar ou compreender durante esse processo? Estou disposto a explorar minha existência de forma aberta e profunda, mesmo que isso possa ser desconfortável em alguns momentos? 3. Sobre Seus Valores e Propósitos Quais são os valores ou princípios mais importantes na minha vida? Minha vida está alinhada com esses valores? Se não, o que me impede? O que considero ser o "sentido" ou propósito da minha existência? 4. Sobre Conflitos e Dilemas Que situações ou escolhas estão gerando dúvidas ou conflitos para mim? Como tenho lidado com a liberdade de fazer escolhas e as responsabilidades que vêm com elas? Quais medos ou inseguranças surgem quando penso sobre o futuro ou a finitude da vida? 5. Sobre Sua Relação com o Outro e o Mundo Como são minhas relações com as pessoas mais próximas? Sinto que são autênticas? De que maneira me sinto conectado ou desconectado do mundo e das pessoas ao meu redor? Que papel o outro desempenha no meu autoconhecimento e crescimento pessoal? 6. Sobre a Escolha do Terapeuta Estou buscando alguém que me ajude a compreender, sem julgamentos, minha experiência como um todo? O que é mais importante para mim em um terapeuta: empatia, compreensão, experiência, ou algo mais? Refletir sobre essas perguntas antes da primeira consulta pode ajudar o cliente a entrar na terapia com mais clareza e foco, o que facilitará o diálogo e tornará o processo terapêutico mais eficaz.